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Caixa Econômica Federal realiza leilões de imóveis com descontos de até 95%

Pregões oferecem mais de 780 propriedades, que estão sendo leiloadas devido a dívidas relacionadas a IPTU, condomínio e financiamento

A Caixa Econômica Federal anunciou a realização de três leilões extrajudiciais que incluem mais de 780 propriedades, em uma iniciativa para recuperar parte dos valores emprestados não quitados pelos devedores. Os descontos oferecidos atingem até 95% do valor de avaliação dos imóveis, abrindo uma potencial oportunidade para investidores e compradores em busca de um bom negócio.

A maioria dos imóveis a ser leiloada foi retomada devido à inadimplência nos financiamentos e taxas condominiais. O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou os bancos, no dia 26 de outubro, a retomarem imóveis de devedores sem decisão judicial, conforme reportado pela Jovem Pan.

Caixa Economica Federal Agencia

Os leilões serão conduzidos de forma online, permitindo a participação de interessados de diversas regiões do país. É crucial, no entanto, verificar as datas e opções de pagamento específicas para cada leilão, que podem variar. Estes imóveis estão sendo leiloados devido a dívidas relacionadas ao IPTU, condomínio e financiamentos.

Embora a aquisição de imóveis em leilões seja considerada segura, é imperativo examinar minuciosamente cada propriedade antes de fazer um lance. É fundamental averiguar possíveis dívidas e pendências para evitar complicações futuras. O prazo para quitar os débitos é de até 90 dias, e o comprador é responsável por solicitar a baixa das dívidas prescritas e assumir outras despesas relacionadas ao imóvel.

No caso de imóveis ocupados, a desocupação é uma responsabilidade do comprador, portanto, é crucial estar ciente dessa obrigação antes de participar dos leilões. Embora a chance de adquirir um imóvel com desconto seja atraente, é essencial tomar todas as precauções necessárias para garantir um investimento seguro, livre de problemas futuros.

A inadimplência torna-se uma preocupação recorrente para as imobiliárias, especialmente no contexto de locação. Mesmo ao seguir rigorosamente as melhores práticas para assegurar a adimplência do inquilino, não há garantias absolutas de recebimento pontual dos aluguéis e encargos.

É consensual que o envolvimento em processos judiciais, permeados por inconvenientes, é algo indesejado por todas as partes envolvidas, certo?

Diante desse cenário, apresentamos a você uma abordagem para solucionar essa questão de maneira eficaz.

Dicas para cobrar aluguéis e encargos vencidos de forma eficiente:

1. Inicie uma conversa com o inquilino para compreender os motivos do atraso no pagamento.

2. Proponha alternativas para resolver a dívida pendente.

3. Mantenha uma postura cordial, pois a agressividade tende a agravar a situação. Comece sempre com a proposta de um acordo amigável, baseando-se nos princípios do pacifismo e da responsabilidade social. Atue com sinceridade e transparência, buscando uma negociação séria que atenda aos interesses de ambas as partes.

4. Caso as conversas não surtam efeito, envie uma notificação escrita ao inquilino, estipulando um prazo para quitar o débito em atraso, com a ameaça de negativação nos órgãos de proteção ao crédito, como Serasa e SCPC. Essa notificação deve ser enviada por meio do cartório de registros especiais da cidade ou pelos Correios com aviso de recebimento.

5. Se o prazo da notificação não for respeitado, encaminhe o caso a um advogado. Ele tentará realizar a cobrança extrajudicialmente.

6. Em último recurso, se o inquilino persistir na inadimplência, a imobiliária deve autorizar o advogado a entrar com uma ação de despejo, incluindo a cobrança de aluguéis e encargos.

Em algumas situações, o locador pode solicitar uma liminar para despejar o inquilino inadimplente. Para isso, alguns requisitos devem ser atendidos:

– O contrato de locação não deve contar com nenhuma das garantias previstas em lei, como fiança, seguro fiança e caução.

– O inquilino deve estar inadimplente com o aluguel e/ou encargos locatícios.

– O locador deve depositar em juízo uma caução equivalente a três aluguéis, a ser devolvida ao final do processo em caso de sucesso na ação.